O jornal argentino "Olé" questiona brilho individual da Seleção Brasileira: será o fim da era dos craques?
- Jhony gomes brito
- 11 de out. de 2024
- 2 min de leitura

A crítica do jornal argentino "Olé" sobre a "seca de estrelas" na Seleção Brasileira repercutiu bastante aqui no Brasil. Basicamente, eles argumentam que, apesar da vitória contra o Chile, o time canarinho não tem apresentado o brilho individual de outrora, dependendo mais do conjunto do que de grandes atuações individuais.
O jornal destaca a ausência de jogadores como Neymar (lesionado) e Vinicius Junior (lesionado), além da suspensão de Lucas Paquetá (devido às investigações sobre apostas esportivas). Para o "Olé", essa falta de grandes nomes impacta diretamente na qualidade do jogo da Seleção.
Eles ainda apontam que, no passado, o Brasil contava com craques como Pelé, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Neymar, que decidiam partidas sozinhos. Atualmente, segundo a publicação, essa característica estaria em falta, o que explicaria a dificuldade da equipe em vencer jogos com mais facilidade.
Pontos levantados pelo "Olé":
Falta de protagonismo: O jornal afirma que nenhum jogador tem conseguido assumir o papel de protagonista e carregar o time nas costas.
Dependência do coletivo: A Seleção estaria dependendo mais do trabalho coletivo do que de jogadas individuais, o que a tornaria menos imprevisível.
Comparação com o passado: O "Olé" compara a atual geração com as anteriores, destacando a falta de jogadores com o mesmo brilho individual.
Reações no Brasil:
A crítica do jornal argentino gerou debate entre os torcedores brasileiros. Alguns concordam com a análise, apontando a falta de um jogador diferenciado na Seleção. Outros defendem o time, destacando a importância do conjunto e a evolução da equipe sob o comando de Dorival Júnior.
Análise:
É inegável que a Seleção Brasileira não possui hoje um jogador com o mesmo impacto individual de Neymar, por exemplo. No entanto, a equipe tem demonstrado um bom entrosamento e um jogo coletivo eficiente.
A "seca de estrelas" pode ser um fator a ser considerado, mas não é o único responsável pelo desempenho da Seleção. Outros aspectos, como a adaptação ao novo esquema tático e a falta de tempo para treinos, também influenciam.
Vale lembrar que o Brasil ainda está em fase de construção de uma nova identidade, após a Copa do Mundo de 2022. É natural que o time passe por momentos de oscilação e precise de tempo para encontrar seu melhor futebol.
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